domingo, dezembro 27, 2009

De Marshon Para Mauld - VII

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De uma mesinha num bistrô, 14 de Julho de 1925

Minha Mauld,

A gente não se via a muito tempo, mas agora que te vi senti algo que preciso te dizer:
Eu fui apaixonado por ti e estou vendo que vou ser pra sempre. Te amo muito, mas muito mesmo e acho que é do tipo de sentimento que parece durar toda a vida.
Não se preocupe, querida, nem se preocupe comigo ou com qualquer ciúme que isso possa causar contra nós, não é sobre isso não.
Não é de paixão de vontade de possuir e te agarrar, não, não! Não te quero como companhia de construção das etapas da minha vida, nem de sexo, nem de carinhos. O que me cativa é tua presença inconstante e agradavel e divertida e um pouco mágica, essa combinação é que me faz sentir assim por tí.
É de gostar de ti como tu és. Gostar de estar perto, gostar da companhia.
É um amor que não passa e que não precisa de continuidade física.
É o que me faz teu amigo independente de retorno, por que é pela mera existência.
É amor que perde a força se chamado de amizade.
Te amo Mauld, talvez como poucas pessoas te amarão, amaram ou amam. Como um amor de familia, só que mais feliz e intenso.
Qualdo chegar em Londres novamente essa carta será tua recepção.
Obrigado pela visita, não sabes o bem que me fizeste.

Seu eterno amigo

J. Marshon.

ps: Agradeça a Hermet, por mim, mostre a ele minhas palavras: "Cuide bem dela como ela cuida de mim e obrigado pela viagem, darei uma retribuição a isso. Ame-a como ela a tí.".

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2 comentários:

Suelene Barroso disse...

ownnn
o verdadeiro amor platônico.

LaSo disse...

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hmm, não era bem isso.
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