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terça-feira, outubro 15, 2019

desabafo

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Só pra dizer:
Quando eu era mais nova
Queria casar cedo e ter 5 filhos.
Diminuí pra 3 e agora
Eu realmente tenho dúvidas se quero ter algum.
Era convicta que ia casar.
Hoje eu sei que vou acabar casando mesmo,
Porque canceriano é animal cas(ament)eiro
E precisa de familia pra ter um ponto de referencia.
Ai, o que me atormenta os pensamentos
é na verdade
a idéia
ABSURDA
da eterna monogamia.

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quinta-feira, janeiro 10, 2013

A História

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Eu que sempre presei minha independencia, deixei a carencia me tomar a mão. E aceitei as algemas que nos fecham as pernas, para andar, para dar,  me prendi a você.

E eu que sabia que morremos sozinhos, achei que era até uma possibilidade - encontrar o amor.
Desses de filme, que duram pra sempre, do tipo velhinhos comendo pipoca na praça.

E eu ignorei minha ideologia. E eu ignorei o meu próprio querer. E eu ignorei minha poligamia. E eu me ignorei. Foquei em você.

E ele me veio com aquela cara, de estou fazendo isso pelo seu próprio bem. Estou te tirando de onde você não era nada para agora ser alguém. E eu acreditei que seria facil. Eu acreditei que era real. Eu deixei levar pela tuas palavras, tão coerentes e envolventes e me deixei ir quase sem lutar...

Para agora, chegar ao fim, conversa fiada que gosta de mim, mas não quer mais me ver sofrendo: morri duas vezes e a culpa é sua.

E você me vem com esse sorriso de "alivio final", como se eu fose um peso que você levou sem querer pelos dois ultimos anos de pau. Digo, de pau e pedra, porque pelo sexo, era só uma lembrancinha.

Preferiu ficar só, pois se arrependeu de ter escolhido como companhia, a minha.

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sábado, dezembro 29, 2012

a prova do erro - insistencia

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Estou absolutamente só. É triste. Não me despeço do meu único e fiel amigo. Digo ao contrário VAI-TIMBORA! VAI! O que mais me sobra é a o que eu mesmo cultivo. Uma sorte grande e um azar imenso. Ambos sem controle. Minha saída era ao menos dividir. Agora o que resta é engolir sozinho o doce e o amargo que a vida me trouxer. Estou aqui. Acho, que a maldição é estar aqui pra sempre.

Zumbi: morto vivo. Corpo que anda em busca de sustento. Impulsos naturais de busca de alimento. Para matar um zumbi: destruir o cérebro. Mais uma vez o destino me encontra: bala na cabeça. Hoje morreu mais um amor anencéfalo. Me despeço de dois sem chegar perto. Até breve para um. Até breve para os dois.
 27/10/10
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* Promessa *

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Não vou mais fingir
que quero sorrir
que quero sair
que quero dançar
Eu não vou fingir
que quero curtir
quero conhecer
e me apaixonar

não vou me iludir
que pode ainda ser
que ia crescer
que já vai passar
não vou mais fugir
de onde eu saí
vou me esconder
até me acalmar

não vou mais pedir
a sua atenção
a sua paixão
ou o seu olhar
e vou me esforçar
pra quando eu te ver
não enlouquecer
e tentar te evitar

*Prometo
*Eu juro
*Palavra de escoteiro que tudo que eu disser não vai voltar atrás
*Você ja deixou claro que meu canto é noutro canto
*Vamos viver em paz.

eu ja entendi
sua posição
por mais que me doa
por mais que me mate
eu ja captei
a sua emissão
de vida nova
e hormonios selvagens

durante a semana
não vou mais beber
vou emagrecer
e vou meditar
me faça um favor
que faço por mim
me deixe sumir
me deixe sonhar

não posso deixar
sua boa intenção
confundir sua benção com seu coração...
hmm hm hm
coração
hm hm hmmm
coração

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terça-feira, outubro 09, 2012

ansiedade

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entretanto, havia naquele espécime um quê de sobrenatural.
eram somente olhos opacos
pelos secos finos
desinteressante até
havia algo de sobrenatural naquela paz
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tremores dominaram suas mãos
tremores de febre
de energia em descontrole
foge dos próprios pés, pois não tem controle para onde vão.
tudo dói quando isso acontece
uma enxaqueca de coração
bate dolorido a cada pulsação
foge de dentro de si
não tem para onde ir então procura uma porta por onde possa correr
e tem uma esperança mastigada e impronunciável de morrer antes de ver que não chegou a lugar nenhum
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potencia suicida essa menina
potencia criativa
mastiga suas unhas e as pontas de seus dedos para que não cresça mais
poda a cada dia tudo que pode
tudo que ameaça aumentar ainda mais seu lugar no mundo
ela sabe que crescer é tornar-se um alvo maior
ela se volta para dentro destruida, desiludida
não faz muito tempo procura segurar o folego para imitar a morte
pouco segura - pouco pouco
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baby, ainda falta muito?

sexta-feira, novembro 11, 2011

hun

...aquele som nasal que espressa uma  felicidade interna indivisivel de tão pequena.

sexta-feira, março 11, 2011

Pra mim?

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Já fiz tantos planos.
tsc...
Imbecil. Fiz tudo errado, não foi?
Perdi. Foi lá atrás... não muito longe, nem força a memória de tão fresco o tapa.
Nem todas as escolhas que fazemos são realmente nossas.
Sabemos disso muito bem.
Temos vícios que alimentamos como se virtudes.
Todos temos o direito de nos enganar abertamente, pra depois remoer e redoer.
Errei por não ter sido a influência da escolha alheia em momentos que baixei a cabeça e me fiz de vítima, por que era mais fácil. Aliás, ser vítima é pra quem não tem atitude suficiente.
Vítima da escolha dos outros sobre a minha.
Ando tentando mudar isso, mas ainda vai demorar um bocado a ser mais forte do que as outras vozes.

Só duas coisas aprendi na vida:
A primeira é que, menina, o amor não é de vidro. Dura e é duro e não é transparente.
A outra é que não vale a pena perder tempo se estressando, criando ruga na testa.
Deixarei que o caminho se pavimente com tranquilidade. É questão de tempo e tudo se apruma, sim.

Até lá ou antes, me perdoe por não ter sido eu mesma a mover meus passos (apesar de que duvido que teria sido diferente, mesmo sem acreditar em destino, em alguns assuntos não tive muita escolha).

De uma certa forma, queria que todos soubessem que o que esperam ainda vai demorar.

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quinta-feira, novembro 04, 2010

tubarão

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Os olhos pesados, não de sono ou maconha, são de lágrimas presas em olhos de preto-profundo.
Pequenos poços, duas cacimbas escuras e escorregadias como entradas daquela'lma.
Tão profunda que não se vê sequer  reflexo de luz ou mínimas ondas turvas
Poços secos. Buracos inúteis. Perigosos. Esconderijos. Armadilhas.

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quinta-feira, outubro 21, 2010

terça-feira, outubro 19, 2010

sábado, outubro 16, 2010

Alter

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Nasci no mato, filho único. Levado pelo vento pelos cheiros do alimento. Fui fraco em pequeno, cresci sozinho, forjado na mata. Me escondo nas neves, na noite e no escuro. Protejo meu espaço, meu pedaço de chão. Sigo a fraqueza que se aproxima. Solitário. Completo. Procuro pouco companhia. Deveria andar em bando. Minha natureza até que pede. Não tive chance de aprender minha espécie. Caçador. Sou lobo solitário.


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Adolfo:  - Nobre Lobo
Bianco:  - Branco


.TEUTÔNICO ITALIANO.

quinta-feira, outubro 14, 2010

Inveja - letras que eu queria ter escrito.

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Eu perco o chão...
Eu não acho as palavras...
Eu ando tão triste... eu ando pela sala....
Eu perco a hora.... eu chego no fim...
Eu deixo a porta... aberta... 
Eu não moro mais em mim....
(eita porra)
Eu perco as chaves de casa... eu perco o freio...
Estou em milhares de cacos eu estou a o meio...
Onde será que você está agora...
A.Calcanhoto (acho)
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Alcoholic kind of mood ********
lose my clothes, lose my lube *
cruising for a piece of fun ***
looking out for number one 
different partner every night **
so narcotic outta sight 
what a gas, what a beautiful ass. *

And it all breaks down at the role reversal, ****
got the muse in my head she's universal, ******
spinnin' me round she's coming over me, me. **********
B.Molko
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Talkin' to herself, there's no one else who needs to know; 
She tells herself..
Oh...
Memories back when she was bold and strong
And waiting for the world to come along...
Swears she knew it, now she swears he's gone
She lies and says she's in love with him, can't find a better man...



She loved him, yeah... She don't want to leave this way ************
She needs him, yeah...that's why she'll be back again   ************
Can't find a better man



E.Vedder

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terça-feira, outubro 12, 2010

Sereia

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Como te tirando de mim encontro um buraco
Prefiro não naufragar nos teus braços-oceano
Terminei por contentar-me em pescar na beira d'agua
E te ver me rodeando nessa ilha
Criada, cavada, aprofundada e planejada
Já que não me quero oca aqui te deixo
Te prefiro ao meu redor
Subindo para respirar e mergulhando
Escapando e se exibindo
Vindo para perto
Trocando um olhar ou dois
Livre de mim que me prendi
Não canta o pior é que ignora
Te vejo claramente - imagino
Mas é turva sempre a tua imagem
Não poderia haver melhor mensagem
Por isso que chamam de espelho d'agua
Me vejo te olhando muito mais do que a ti.
Meio mulher meio animal
Meio livre e sem saida
Um mistério sobrenatural
Anti-natural, por isso não o faço,
Sem dúvida alguma pretendo,
Mas não vou entrar na água.

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sexta-feira, outubro 08, 2010

terça-feira, setembro 28, 2010

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Fica quieta cabeça.
Fica quieta cabeça.
Fica quieta cabeça.

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segunda-feira, setembro 27, 2010

De: Para. -

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3 meses depois do adeus, de muito mais longe do que gostaria, 1925.

Querida Mauld,

Tua última carta me manteve fora de contato pelos últimos meses, mas acredito que tenha sido o maior bem que me fizeste em muitos anos. Aprendi a viver sem te xingar ou adorar. Diminuí meus melindres comigo mesmo. Virar homem é parir-se a si mesmo, quanto maior a distância entre o jovem e o maduro, maior a dor.
Bem que eu queria, mas não sei o que tem te acontecido. Não sei por onde andam teus sonhos, teus pensamentos, tua vida. Sei onde ando, onde vou e o que penso, mas te contar só, não basta. Preciso que me responda, como amiga, verdadeira.
Não sei se tens amor em casa ou fora dela, se te aventuras como antes ou se descobriu alguém que te domasse, não apenas suprisse tua falta de família.
Mauld, querida, nem sei o que pensas de mim ultimamente, sei que achei outro dia uma das mais antigas falas já escritas por nós dois. Juntos, o que é mais estranho. Pouco criamos juntos, e de pouco impacto certamente, mas Mauld, a tristeza na França é tremenda, tudo fica mais emotivo num país onde se vende amor e se vive solidão.
Esse trechinho que te envio era uma conversa boba entre dois amantes, num dia em que se encontravam por acaso após uma noite confusa. Mais um romance que tentamos escrever, parecendo uma comédia que não acabou pela falta de um fim tolerante aos que detestam amores natimortos.
Se bem me lembro é Fevereiro, Londres, Sutter e Cindy:


Cindy: Estou indo dar uma volta no mercado comprar um presente pra um primo meu, depois vou à Igreja... depois acho que vou passar pelo tio Ben, tento a dias conversar com Louise... tu vais por lá mais tarde?
Suter.: Hm, acho que não. Tenho aula até 9:30. Talvez, não sei. Deveria ir? 
Cindy: Eu gostaria.
Suter: Atendido.
Pausa 
Suter: Estive com a Emma ontem. Dormi na casa dela.  Cheguei há pouco. - Pausa, busca reação -Te vi duas vezes.
Cindy: Onde? - Sem reação
Suter: Quando estava dormindo, meio que dormindo, mas não dormindo. Ela levantou pra fechar a porta, pensei que era você. Me assustei porque quase disse teu nome. - Insolente
Cindy: Não pareço com ela. - Ciúmes.
Sutter: Não é parecer, foi a sensação.
Cindy: Isso é ruim, sou uma sensação de ex-problemática?
Sutter: Oh! Deus! Você não entende!
Cindy: Estou tentando!
Sutter: Eu te vi porque eu tava meio dormindo e tinha uma pessoa no quarto e eu pensei que tava em casa e provavelmente vc estava no meu inconsciente.
(Lembra Mauld que soubemos do Dr. Freud no ano que escrevemos essa peça?)
Cindy: Oh.. oh.. 
Sutter: Daí quando ela andou pelo quarto pensei que era você. Vi o cabelo amarrado e quase disse teu nome, entendeu? 
Cindy: Entendi...
Sutter: Tá bem, você estraga qualquer romantismo.
Cindy: Pelo menos agora estou achando não-ruim.

Mauld, quero saber de você.
Não tem sentido nenhum viver sozinho, se sei de cor o que já vivo. A melhor maneira é viver por dois. Com você posso ser dois. Me aceite de volta, sem rancores, sem choramingos meus.
Prometo que de poeta e louco pouco se verão.

Torço para que estejas bem, com amor, com saúde e com objetivos. Mas no meu coração, meu desejo, era que tua solidão se encerrasse com o fim da minha.

Um dia podemos terminar de contar o resto dessa história um para o outro?
Termine-mo-la juntos.

De seu triste, porém vivo,

J. Marshon

ps: Agora eu sei. Desde o dia que voltei uma milha e meia na chuva para te emprestar a mesma capa com que acompanhei Agnes até em casa, você já sabia que assinara com sangue no teu livro de almas. Aqui me tens de regresso, muito mais de uma milha e meia de distancia, mas tentando te alcançar antes do bonde para te emprestar uma capa que sequer pediste.

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Esperar sentado vendo outras vidas passarem
Esperar angustiado a volta da atividade
Esperar que tudo seja reiniciado
Esperar que o novo e resolvido venha do que é morto e mal acabado
Isso é le.ni.ên.ci:a com o des(a)tino.
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sábado, setembro 25, 2010

1 dessas, 2 Ave Maria e 3 Salve Rainha.

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Modificai-me Senhor
Que tenho sido
Distante do teu reino, distante da tua vontade e do teu domínio
Traz-me de volta para tua graça e piedade
Abençoa-me com a tua luz
Que de escuridão estou farta
Tira-me o morto e o sujo
Tira-me do pó e do seco
Diz-me então o que preciso fazer
Para viver minha vida
E viver sob tua senda
Não é fácil perceber que só parece tudo bem
Os que estão bem vão precisar tanto de ajuda...
Tira-me o peso dos pulmões
Mas não tira-me os pulmões
Te louvarei pra sempre, Senhor,
Usufruindo do que criaste no teu primeiro plano de paraiso
Plantas e lugares e pessoas
Perdoa, Senhor, por que não posso negar minha natureza
Não posso negar que preferia um harém num lugar exótico
Que um bom marido e filhos sob o teto da igreja
Mas se o templo é meu corpo, a preocupação e o foco dessa oração estão corretos
Perdoa Senhor, tanto descuido de minha parte
Dá-me, por favor, um outro par de pulmões.
Um outro figado
Dá-me um outro coração - conciente do que faz
Dá-me um clone ou dois e o poder de parar o tempo
Que seja feita a tua vontade
E que tua vontade seja parecida com a minha.
Para todo o sempre a glória é tua,
Amém.

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segunda-feira, setembro 20, 2010

relâmpago

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um clarão de luz não causo barulho algum é meu rasto que assusta energia presa contida que acha um espaço
escapa duma casa cai queda livre física elétrons pontos positivos e negativos escapando caindo destruindo pode iluminar depende de onde cai em quem cai se alguém sequer ver as vezes só uma luzinha no horizonte uma raiva da natureza as vezes uma sequencia de flashes mas apesar de toda luz de toda força de todo poder no fim das contas não vale nada não muda nada não cria nada que seja visto - reparte alguns átomos, quem poderia perceber - aparece em tempestades direcionado perdido abrindo braços e dedos aparece como um clarão como um tapede branco no céu sozinho aparece sozinho vai do chão ao céu apenas raramente de que adianta tanta energia se a liberdade leva ao chão?  eu sou relâmpago.

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