sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Assim, baixinho: "mais devagar..."

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Assim é estar com ela. Ela que descentraliza de si mesma as atenções. Cria um 'ao redor' que engloba não somente a si mesma mas tudo ao seu controle. Deixa-se ser dona do que nem sequer é seu, mas por direito e oficio é dela.

It doesn't hurt me.
Do you want to feel how it feels?
Do you want to know that it doesn't hurt me?
Do you want to hear about the deal that I'm making?
You, it's you and me.

E não alcanço mais meus proprios limites sem ela. É, pois aprendi que posso ir muito além do que vou sozinha, e se posso, então meus limites estão lá, não aqui.

Quebrei. Quebrei todos & ultimos cacos de medo de mim mesma. Aceito as condições de uma maneira, que não imagino ser outra que não madura.

Saber ser auto-suficiente dividindo e construindo. Se era medo antes, era por não ter certeza que EU sou a responsavel por cada frame desse filme, já com quase 24 anos de duração. Hoje tenho, graças a ela e um bocado de terapia, a certeza que o amanhã é fato digno de celebração.

Quebrei tabus pessoais. Quebrei inclusive promessas que me fiz sem saber que as mesmas não me protegiam, apenas me escondiam.

Não é ela que me desfaz em lágrimas, sou eu, e aceito. Não foi ela que desarmou minha armadura, fui eu que tirei. Não fui eu que apenas fiz, foi ela que mostrou que eu estava pronta.
E esse lugar, ao lado dela, onde pisei, era suficientemente firme para minha recém firmeza.

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