quarta-feira, abril 28, 2010

Buzzy?

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Posso ajudar?
Não pode.
Não seria nenhum incômodo.
Não por isso, você não pode me ajudar nem se tentasse por que você não sabe fazer o que eu preciso fazer e não tenho tempo de te ensinar, e agora, você está atrapalhando muito mais do que ajudando.
Oh! Perdão. Sendo assim, fique a vontade.

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quarta-feira, abril 21, 2010

Cobaia

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Atentei. Tentei. Atentaste. Tentastes. Atentou. Tentei. Atento. Tentamos. Tento. Atento. Dispensa.
Desisto.

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terça-feira, abril 20, 2010

If you marry me me me...


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Princess Cinderella.

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Querer

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Riu e fez tanta troça que pagou com a própria dorr o que havia gozado. Perdeu a aposta.
Quem sentou no trono da vitoria não foi ela, pelo contrario, a venceram e sequer ocuparam a cadeira.
Toma essa, esperta.
Mal pode esperar pela pré-anunciada derrota na revanche que exigiu.

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domingo, abril 18, 2010

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Roubaria uma postagem,
Mas tenho a mínima consideração a direitos autorais
Mesmo que tenha sido um post citação.
No lugar disso: reverencio a vida.
Que difícil.

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sexta-feira, abril 16, 2010

Esses dias.

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Sempre precisei de um pouco de atenção, acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto...
E nesses dias tão estranhos fica a poeira se escondendo pelos cantos... Esse é o nosso mundo: o que é demais nunca é o bastante e a primeira vez é sempre a última chance. Ninguém vê onde chegamos. Os assassinos estão livres, nós não estamos...
Vamos sair! Mas não temos mais dinheiro. Os meus amigos todos estão procurando emprego... Voltamos a viver como há dez anos atrás e a cada hora que passa envelhecemos dez semanas...
Vamos lá, tudo bem! Eu só quero me divertir. Esquecer dessa noite. Ter um lugar legal prá ir...
Já entregamos o alvo e a artilharia. Comparamos nossas vidas e esperamos que um dia nossas vidas possam se encontrar...
Quando me vi tendo de viver comigo apenas e com o mundo, você me veio como um sonho bom e me assustei. Não sou perfeito... Eu não esqueço a riqueza que nós temos, ninguém consegue perceber, e de pensar nisso tudo eu, homem feito, tive medo t não consegui dormir...
Vamos sair! Mas estamos sem dinheiro. Os meus amigos todos estão, procurando emprego... Voltamos a viver como a dez anos atrás e a cada hora que passa envelhecemos dez semanas...
Vamos lá, tudo bem! Eu só quero me divertir. Esquecer dessa noite, ter um lugar legal prá ir...Já entregamos o alvo e a artilharia.Comparamos nossas vidas e mesmo assim não tenho pena de ninguém...

R.R.
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quinta-feira, abril 15, 2010

De Marshon Para Mauld - XII

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Cadeira e Mesa novas, Paris, 30 de Agosto de 1925

Querida Mauld

A janela está aberta, mas e daí? Não passa um vento. Sinto um calor abafado e ruim, mas vem de dentro. Faltei comigo mesmo, aparentemente luto contra mim.
Te falei dela, não falei? Amor novo e sem responsabilidade alguma. Uma jóia rara pelas qualidades invisíveis. Oh, Mauld Mauld Mauld... falhei novamente, como homem, como ator da minha vida só atuo, mas penso que deveria dirigi-la. Falhei em algo que não sei o que foi.
Será que sou um maricas dominador?
Ela me deixou Mauld, e já me apareceu com outro. Pintor e poeta, assim como eu, mas não sei se ele a amará metade do que eu amei, já, mesmo sem dever.
Amor na nossa idade é sacrifício.
Aquele olhar tão denso e frio não toca meu mundo a dias e ainda assim, me lembro do tremor que senti quando apertei seu corpo contra o meu naquela calçada escura entre os bares da madrugada.
Sentir seus lábios secos e miúdos é como respirar. Sem querer os sinto. Sem querer me lembro. Sem querer suspiro. Sem querer a vejo e evito, atravesso a rua, viro o rosto, finjo que não ví, mas ela ainda assim - veja que ousada, mandou-me um abraço pelo Pierre, dizendo lembrar-se sempre de mim ao passar na tabacaria.
Puta. Eu avisei, se estivesses aqui, terias me avisado.
Pronto. Vou procurar uma que me saia mais barato, pois o coração que ela matou não tem mais onde comprar.
Vou procurar um emprego, quero voltar para Londres. Paris me fez tão mal quanto a casa dos meus pais. Vou voltar para você e seu ferreiro dentuço. Serei mais feliz servo da Rainha que amante de uma puta.
Sim, misturei bebidas o suficiente para escrever essas coisas e ainda ter coragem de enviar, mas perceba, querida, quando um homem como eu ama, sofre. Dedico-me totalmente a uma mulher de cada vez, quando a mulher acha um homem como eu, deveria agradecer aos céus, mas ao invés disso, ela me acha um bobo que ainda quis, de alguma maneira ver nela a linda flor que ela não vê. Percebe? Depois do que escrevi eu também me largaria.
Agora, querida, por favor, conte-me de você.

J.Marshon

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perdemos tempo pensando.

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segunda-feira, abril 12, 2010

Na base da porrada

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Não existe escolha pra quem não quer
Deixa-se a toda sorte, ou falta dela
Reclama da impiedade dos maus tempos
Nem percebe a visita da fortuna
Infortunista
Tolo que não se domina
Escravo dos próprios desejos
Ainda rí dos que caminham conscientes...
Fácil falar.

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Eu vô
Me afogar
Num copinho de coca-cola.
Na base da porrada!

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domingo, abril 11, 2010

Cru

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Vermelho nas cadeiras, nas mesas, nas caras embreagadas, em alguns cabelos, em algumas roupas, nas paredes nunca foi a intenção, mas ainda cor de carne sem sangue, vermelho desbotado convergindo num teto branco e sujo.
Nas paredes-feridas, nada. O puro seco do que não se tem para olhar. Fora, nada. Paredes baixas, da cor dos muros das casas altas o suficiente pra fechar a vista num monocromático de antiguidade e luzes da rua, escuras, foscas e amarelas.
Cerveja gelada a preço de beba-me.
Exaltam-se os extintos em meio ao ambiente onde não se tem escapatória a não ser olhar para si ou para os outros. Não existe escapatória a não ser ser. Falta de estímulos para destrair. Destraem-se os egos, solta-se a verdade. Você acaba sendo o que você é melhor.
O som fechado, grave alto misturado com conversas ecoando na acústica que triplica o volume dos que circulam alí. Amontoados de risos, gritos, chamados, vozes musicais, vozes desentoantes, vozes destacadas, conversas bobas, conversas sérias, silêncios.

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sábado, abril 10, 2010

19-21

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O pior é que quando isso está na cabeça, domina tanto todo o resto, que eu respiro mas não sinto o ar entrar.

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19+21

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Se parece uma felicidade, não sei. Não é tristeza. Desconheço essa forma de interpretação. Parece um vazio premeditado. Avisado desde o inicio, como uma premonição, como um reflexo dos olhos. Vazios. Mas não é tristeza, muito menos felicidade.
Retrato das noites e tardes e dias e conversas e transas e toque e beijos e até alguns momentos de troca sincera de carinho-respeito-compreensão. Mas parecer felicidade... já é uma interpretação forçada.
É como se não desse pra saber quando deveria mesmo ser felicidade quando deveria ser tortura. Quando a vontade é grande, mas ao mesmo tempo cria-se a repulsa. Devoção ao inimigo da própria fé.
Isso é mesmo parte obrigatória do pacote "conhecendo"?
Acho que não.
Acho que sim.
Não preciso mais disso... mas preciso de mais.

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quinta-feira, abril 08, 2010

Pois você sumiu no mundo sem me avisar...

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"Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigada a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
E andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu peão
Seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock para as matinês
Agora era fatal
Que o faz de conta terminasse assim
Prá lá desse quintal era uma noite
Que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?"

CBH
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Abrimos vagas para...

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Curso de extensão:
Diálogo eterno - O auto-conhecimento de:  hipocondríacos, borderliners, emos, seres da água, pessoas com disturbios alimentares, sexaholics, corações gelados e corações partidos.
Procurar arredores de Centro de Humanidades - bar mais próximo com Skol no litro.
Experiência prática-teorica.

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Classificados do Amor

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Procura-se: ser confuso e distante cujo objetivo seja uma relação de diálogos infinitos sobre o motivo da vida regado a sexo selvagem.
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quarta-feira, abril 07, 2010

Olha ela ali...

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"Você não vai atravessar a rua? Acho que ela finge que não liga, quando na verdade queria não ser assim tão cabeça dura.
Sei lá o que se passa naquela cabeça. Acho que não dá a minima, pelo menos é isso que ela me diz.
Sério?
As vezes diz que não devo ouvi-la com tanta seriedade.
Hm... Mas acho que devo. Ela troca poesias e não é comigo."

O mundo adulto é tão infantil...

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