sábado, abril 10, 2010

19+21

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Se parece uma felicidade, não sei. Não é tristeza. Desconheço essa forma de interpretação. Parece um vazio premeditado. Avisado desde o inicio, como uma premonição, como um reflexo dos olhos. Vazios. Mas não é tristeza, muito menos felicidade.
Retrato das noites e tardes e dias e conversas e transas e toque e beijos e até alguns momentos de troca sincera de carinho-respeito-compreensão. Mas parecer felicidade... já é uma interpretação forçada.
É como se não desse pra saber quando deveria mesmo ser felicidade quando deveria ser tortura. Quando a vontade é grande, mas ao mesmo tempo cria-se a repulsa. Devoção ao inimigo da própria fé.
Isso é mesmo parte obrigatória do pacote "conhecendo"?
Acho que não.
Acho que sim.
Não preciso mais disso... mas preciso de mais.

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