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Coberta de ouro ela está
Sentada em seu trono ela vai
Carregada por homens também
Cobertos de ouro e de sangue
Corrente na mão ela faz
Estridente barulho
E(m) alguém
Maior do que ela
É capaz
De faze-lo pequeno
Um ninguém.
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Sente o gosto das sombras
Ao ver seu cortejo chegar
A cidade se dobra por ela
Querem saudar a rainha
Conhece-la, toca-la
Tirana, mal falada
Que come, gargalha e bebe
Espancando contente as mulas
Humanas enfeitadas de carga
Sentindo que os olhos são armas
Sente a alegria forçada
Até triste, por não se importar.
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Não caminha
Usa a força do medo
Corrompida pela solidão
Cria de seu mundo-perfeito
Mutilado pelas proprias mãos
De unhas ruidas e anciosas
Sabereando a tortura com os dedos
Exagerando o que sente em silêncio
Extrapolando frieza aos demais
Que submete a si mesma
Acreditando-se perfeita
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