.
E tornaram-se grandes amigos, lentamente, mas supreendentemente chegados. Desses de ligar, conversar e combinar de se ver.
Um dia, numa dessas conversas em casa de amigo, após um prenga e alguns vinhos sentaram-se no chão da sala, junto aos jarros africanos e uma caixa de som.
Naturalmente próximos, com os joelhos de um apoiando o outro e braços encostados, rindo-se das ilicitudes juvenis, abaixaram suas cabeças entre os sorrisos, quase se batendo. Poderiam sentir o hálito um do outro de tão divido que estava o espaço entre eles.
Ela sempre tinha um ar de criança esperta para a idade.
- Ai, - ruboriza e dá um sorriso moleque - eu me sentí muito engraçada agora.
- Por que?
- Por que, agora, eu quis muito te beijar.
- Agora? - supreso.
- Foi - responde como quem diz isso a hooooooras.... - Mas deu vergonha.
- Foi - repete como quem se atrasou - Que coisa!?
Ela sorri como se toda lombrinha
- Mas eu sempre sinto isso...
- Sério?! - Morre de rir, fechando os olhos escuros - Ai! Como assim, cara?!?!?!
- Oh... Tem horas que você é... - gagueja por pura gaiatice - é.. é... serio então: irresiltivelmente linda.
.
quarta-feira, dezembro 24, 2008
quarta-feira, abril 09, 2008
titulo
.

.
.Co
__ns
____t
_____r
________i
_________to
o.
t____
A______________
e._._.d
/\/\.().\/.|./\/\.&/\|._|_.().
~contínuo~
.

.
No fundo da minha garrafa
tem
treze pedaços de trigo
e na tampa tem seu nome, amor,
e eu guardo na minha coleçao
por um pouco de salsinha
Vitória!
Vitória!
Vem cá mulher, deixa de lesera!
No fundo do copo tem
os vestigios do dia anterior
amanhã talvez, amor,
o controle funcione
As vezes o amor
é um chaveirinho
em/motivo japonês
.
.
HuHUhHUhUHuh...
.
.Co
__ns
____t
_____r
________i
_________to
o.
t____
A______________
e._._.d
/\/\.().\/.|./\/\.&/\|._|_.().
~contínuo~
.
cansada ó

.
No fundo da minha garrafa
tem
treze pedaços de trigo
e na tampa tem seu nome, amor,
e eu guardo na minha coleçao
por um pouco de salsinha
Vitória!
Vitória!
Vem cá mulher, deixa de lesera!
No fundo do copo tem
os vestigios do dia anterior
amanhã talvez, amor,
o controle funcione
As vezes o amor
é um chaveirinho
em/motivo japonês
.
hmm..

segunda-feira, março 24, 2008
Voltando pelo Terminal
.
Resolveu sair da muchila e encarar a paisagem.
Repetiu para sí mesma a descoberta que fizera quando saiu de seu interior e olhou as pessoas na rua - as pessoas são muito pensativas.
Predominava pelas calçadas - em carros, nas bicicletas, nas paradas de onibus e nos seus interiores - o Olhar-distante em semblantes variados, segundo sua hipótese, demonstrando por expressões e posturas inconscientes os seus interiores. Humanos curvados, eretos, protegidos por bolsas e guarda-chuvas, empertigados estufados, sem camisa, cobertos, escondidos pelos cabelos, cabelos presos, humanos de diferentes formatos e cores.
Aqueles próprios corpos demonstram quem são seus donos.
Ora, afinal a postura também modifica o corpo, assim como o complexo-vida influencia diretamente em quem somos nós por dentro e por fora, e percebeu que era possivel ler a mente de qualquer pessoa se soubessemos interpretar esses sinais inconscientes.
Estava realmente percebendo que sua terapia obtivera resultado ao não somente perceber os outros, mas que mudara, forma, postura e hoje até consegue sair da muchila em pleno onibus!
Foi quando percebeu que outros humanos escondiam-se em bolsas, alguns em muchilas, outros nos celulares, em jogos, em livros, alguns se mostravam ao mundo enquanto outros procuravam no mundo e outros até pareciam ter encontrado algo.
Assim descobriu que era então por isso que existe psicanalise e outros psico-fisico-estudos que conseguem essas generalizações humanas - basta faze-las devidamente conhecidas.
Lembrou de aspectos sociais de classificação humana, como por exemplo de tribos, e viu que existem os diferentes das tribos dentro das tribos que parecem ter os mesmos comportamentos que outros de tribos diferentes. Por algum motivo acha que Clarisse Lispector e Caio Fernando eram um exemplo perfeito de como pessoas tão diferentes são parecidas por também serem diferentes dos seus iguais e iguais na sua diferença.
Apesar da pouca certeza da qualidade do seu exemplo se sentia muito sociologa ultimamente.
As pessoas introspectivas riem-se dos extrovertidos, quando se abrem, dizendo-os alienados/frivolos/superficiais; os extrovertidos se riem dos introvertidos, quando os percebem, dizendo-os tristes/estranhos/arrogantes.
Descobriu o que já sabia: equilibrio.
.
Resolveu sair da muchila e encarar a paisagem.
Repetiu para sí mesma a descoberta que fizera quando saiu de seu interior e olhou as pessoas na rua - as pessoas são muito pensativas.
Predominava pelas calçadas - em carros, nas bicicletas, nas paradas de onibus e nos seus interiores - o Olhar-distante em semblantes variados, segundo sua hipótese, demonstrando por expressões e posturas inconscientes os seus interiores. Humanos curvados, eretos, protegidos por bolsas e guarda-chuvas, empertigados estufados, sem camisa, cobertos, escondidos pelos cabelos, cabelos presos, humanos de diferentes formatos e cores.
Aqueles próprios corpos demonstram quem são seus donos.
Ora, afinal a postura também modifica o corpo, assim como o complexo-vida influencia diretamente em quem somos nós por dentro e por fora, e percebeu que era possivel ler a mente de qualquer pessoa se soubessemos interpretar esses sinais inconscientes.
Estava realmente percebendo que sua terapia obtivera resultado ao não somente perceber os outros, mas que mudara, forma, postura e hoje até consegue sair da muchila em pleno onibus!
Foi quando percebeu que outros humanos escondiam-se em bolsas, alguns em muchilas, outros nos celulares, em jogos, em livros, alguns se mostravam ao mundo enquanto outros procuravam no mundo e outros até pareciam ter encontrado algo.
Assim descobriu que era então por isso que existe psicanalise e outros psico-fisico-estudos que conseguem essas generalizações humanas - basta faze-las devidamente conhecidas.
Lembrou de aspectos sociais de classificação humana, como por exemplo de tribos, e viu que existem os diferentes das tribos dentro das tribos que parecem ter os mesmos comportamentos que outros de tribos diferentes. Por algum motivo acha que Clarisse Lispector e Caio Fernando eram um exemplo perfeito de como pessoas tão diferentes são parecidas por também serem diferentes dos seus iguais e iguais na sua diferença.
Apesar da pouca certeza da qualidade do seu exemplo se sentia muito sociologa ultimamente.
As pessoas introspectivas riem-se dos extrovertidos, quando se abrem, dizendo-os alienados/frivolos/superficiais; os extrovertidos se riem dos introvertidos, quando os percebem, dizendo-os tristes/estranhos/arrogantes.
Descobriu o que já sabia: equilibrio.
.
Assinar:
Postagens (Atom)