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E tornaram-se grandes amigos, lentamente, mas supreendentemente chegados. Desses de ligar, conversar e combinar de se ver.
Um dia, numa dessas conversas em casa de amigo, após um prenga e alguns vinhos sentaram-se no chão da sala, junto aos jarros africanos e uma caixa de som.
Naturalmente próximos, com os joelhos de um apoiando o outro e braços encostados, rindo-se das ilicitudes juvenis, abaixaram suas cabeças entre os sorrisos, quase se batendo. Poderiam sentir o hálito um do outro de tão divido que estava o espaço entre eles.
Ela sempre tinha um ar de criança esperta para a idade.
- Ai, - ruboriza e dá um sorriso moleque - eu me sentí muito engraçada agora.
- Por que?
- Por que, agora, eu quis muito te beijar.
- Agora? - supreso.
- Foi - responde como quem diz isso a hooooooras.... - Mas deu vergonha.
- Foi - repete como quem se atrasou - Que coisa!?
Ela sorri como se toda lombrinha
- Mas eu sempre sinto isso...
- Sério?! - Morre de rir, fechando os olhos escuros - Ai! Como assim, cara?!?!?!
- Oh... Tem horas que você é... - gagueja por pura gaiatice - é.. é... serio então: irresiltivelmente linda.
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Um comentário:
que fofos :D
que bom que vc voltou a postar!
;*
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