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A vi. Parecia feita de neve. O cheiro da pele alva e lisa inebriou meus sentidos. Ela inundou meus receptores seletivos de atenção. Perdi até a memória do que estava fazendo antes e não teve mais importancia o que veio depois. A troca veio natural. O peso das mãos, o sabor de seus labios e o preto profundo de seus olhos. Permita que me apresente. Se também andares sozinha, te mostro meus caminhos. Você que também é lobo sem matilha. Você tem nas unhas o cheiro de carne fresca e faz dos dentes, com o sorriso, uma arma mortal. Reconheço-te da minha mesma espécie, sendo fêmea. Sozinhos, se houver sorte, nos encontramos novamente.
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