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Enquanto todo o brilho era tirado de seus olhos ela dizia: não sei por onde me perdi que tomaram e me levaram, culpa de quem? só minha. tem algum sentido? talvez.
Ela andava perdida pela rotina desgraçada, bebendo aqui, parando ali, perdendo tempo nessessariamente pra se ocupar. Indesejos apareciam, desejavam e se esvaiam... vazia ela pensava: sou eu que não vejo graça?
pode ser, pode não ser. Nem tudo que é bom tem que ser bom pra você.
Mesmo com muito esforço nada brilhava em seus olhos, nem um encanto nem uma graça. Só a simplicidade de quem não faz questão alguma em ser importante e se torna a contra-gosto uma espécie de redenção.
Esperam por ela no caminho, esperando que pegue carona com o irmão, pode ser que passe perto de casa e possa ve-la, pode ser que passe longe mesmo assim. Ignorante é o destino dos que a desejam, por que dela não se vê mais que seu carcereiro particular.
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