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A quietude é o que se conquista sabe-se lá como. Sabe-se que nela passearemos entre todos os amores que sentimos por dia, na mais fraca batida de coração; no pensamento que devaneia sozinho e que vai mais longe que a mais distante estrela quando não se tem amarrado ao seu pé a corrente que prende a uma musa de pedra fria. Quanto giraremos pelo espaço antes que desprendamos nossos corações de sentimentos mesquinhos - como os dos apaixonados, dos temerosos, dos descepcionados, dos infieis, dos sarcasticos, dos cínicos, dos humilhados, dos reclusos, dos inseguros, dos crueis, dos apaticos, dos irados, dos espaçosos, dos calorosos, dos carentes e das moças vaidosas que espalham por vaidade seus boatos, do mesmo que fez um preguiçoso forçar um coitado a fazer o seu serviço, do coitado por assim se sentir - e adiquirir o equilibrio das pedras às margens dos rios caudalosos, que ganharam a beleza e a perfeita forma de pedra redonda de rio quando trocaram a capacidade de se defender da correntesa com suas proprias forças por se moldar com a prorpia força do rio, deixando-o fazer o trabalho de acomoda-las ao longo de suas margens, sem perder sua natureza de pedra; como as costureiras velhas que conhecem o caminho da linha pela agulha, mesmo não enchergando mais nada? Quando mais nada houver que não seja o mecanicamente natural, o facilmente conduzivelo obvio simples e previsivel, seremos mais calmos de coração.
Pois os interperios da alma vem das duvidas (ou das certezas incertas) de nossos pequenos e inseguros mundinhos individuais.
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sexta-feira, fevereiro 09, 2007
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ja ta aqui, comente.
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